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Redes

Apresentação do protocolo OSPF (Open Shortest Path First)

Marcelo Brenzink do Nascimento - 22 de novembro de 2011

O protocolo protocolo OSPF (Open Shortest Path First) foi desenvolvido pelo IETF (Internet Engineering Task Force) como substituto para o protocolo RIP e caracteriza-se por ser um protocolo intra-dominio ou interno (IGP – Interior Gateway Protocl), hierarquico, baseado no algoritmo de Estado de Enlace (Link-State), o qual foi especificamente projetado para operar com redes grandes.

Topologia OSPF

Topologia OSPF

Outras características do protocolo OSPF são:

  • A inclusao de roteamento por tipo de servico (TOS – type of service routing). Por exemplo, um acesso FTP poderia ser feito por um link de satelite, enquanto que um acesso a terminal poderia evitar este link, que tem grande tempo de retardo, e ser feito atraves de um outro enlace;
  • O fornecimento de balanceamento de carga, que permite ao administrador especificar multiplas rotas com o mesmo custo para um mesmo destino. O OSPF distribui o trafego igualmente por todas as rotas;
  • O suporte à rotas para hosts, sub-redes e redes especificas;
  • A possibilidade de configuracao de uma topologia virtual de rede, independente da topologia das conexoes fisicas. Por exemplo, um administrador pode configurar um link virtual entre dois rotea- dores mesmo que a conexao fisica entre eles passe atraves de uma outra rede;
  • A utilização de pequenos “hello packets” para verificar a operação dos links sem ter que transferir grandes tabelas. Em redes estáveis, as maiores atualizações ocorrem uma vez a cada 30 minutos.

O protocolo ainda especifica que todas os anuncios entre roteadores sejam autenticados (isto nao quer dizer que necessariamente reflita a realidade das implementações). Permite mais de uma variedade de esquema de autenticacao e que diferentes areas de roteamento (ver abaixo) utilizem esquemas diferentes de autenticação.

Diferente do RIP que utiliza saltos como métrica o OSPF utiliza o custo como métrica para escolha da melhor rota. O custo está relacionado à velocidade do link, portanto quanto mais taxa o link tiver melhor a rota para o OSPF.

Duas desvantagens deste protocolo são a sua complexidade e maior necessidade por memoria/processamento, característica inerente aos protocolos que usam o algoritmo de Estado de Enlace (Link-State).

O OSPF suporta, ainda, roteamento hierarquico de dois níveis dentro de um Sistema Autônomo, possibilitando a divisao em areas de roteamento. Uma area de roteamento é tipicamente uma coleção de uma ou mais subredes com características semelhantes.

Todas as areas de roteamento precisam estar conectadas ao backbone do Sistema Autonomo, no caso, a Area 0. Se o trafego precisar viajar entre duas areas, os pacotes sao primeiramente roteados para a Area 0 (o backbone). Isto pode não ser bom, uma vez que não há roteamento inter-areas enquanto os pacotes não alcançam o backbone. Chegando à Area 0, os pacotes são roteados para a Area de Destino, que é responsável pela entrega final.

Esta hierarquia permite a consolidação dos enderecos por area, reduzindo o tamanho das tabelas de roteamento. Redes pequenas, no entanto, podem operar utilizando uma unica area OSPF, chamado OSPF Single Area.

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Marcelo Brenzink do Nascimento

Sou um dos fundadores do Portal da DlteC do Brasil, graduado em Engenharia Eletrônica/Telecomunicações em 1998 pela UTFPR e pós-graduado em Redes e Sistemas Distribuídos pela PUC-PR em 2003. Trabalho na área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações desde 1996. Já passei por empresas como Siemens, Impsat (atualmente CenturyLink), Senai-PR, Dimension Data (atualmente NTT) e outras empresas. Sou certificado ITIL Foundations, CCNA, CCNP Enterprise, IPv6 Fórum Certified Network Engineer (Gold), IPv6 Fórum Certified Security Engineer (Silver) e Hurricane Electric IPv6 Certification Sage.

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