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Redes

O que é IPv6 – A Nova Geração do Protocolo de Internet

Marcelo Brenzink do Nascimento - 30 de setembro de 2019

Você sabe o que é IPv6? Porque estamos ouvindo tanto falar desse termo? IPv6 quer dizer o protocolo IP versão 6, o qual será o substituto da versão atual chamada IPv4 ou protocolo IP versão 4.

Mas porque saber o que é IPv6 é tão importante?

Porque com o esgotamento dos endereços IP versão 4 ou IPv4, o uso do IPv6 na Internet está cada vez mais em alta e isso vai trazer consequências importantes nas Redes de todas as empresas em um futuro muito próximo ou até mesmo, para algumas delas, imediatamente.

Na realidade o IPv6 já vem sendo utilizado há algum tempo, porém sua implantação deve ser acelerada devido ao esgotamento dos endereços IPv4 no Brasil.

O Ipv6 já vem sendo habilitado nos sistemas operacionais a um bom tempo, por exemplo, desde o Windows 2008 Server, Windows 7, maioria das distribuições de Linux e Unix essa configuração já vem de fábrica.

Veja a figura abaixo da configuração de uma placa de rede no Windows 7, a qual é igual no Windows 10.

ipv6

Principais Características do IPv6


A principal diferença entre as versões 4 e 6 do protocolo IP  é que o IPv4 possui 32 bits e o IPv6 128 bits, o que permite uma quantidade de endereços absurdamente maior.

O valor é de 2 elevado a 128, o que dá 340.282.366.920 seguido por mais 27 casas decimais, ou seja, 340 bilhões multiplicados por 1027.

Esse número atende a demanda atual e previne, em um futuro distante, uma possível nova migração por falta de endereços IPv6.

O IPv6 não é mais representado por octetos em decimal como no IPv4, mas através de números em notação hexadecimal.

No total são 32 caracteres, organizados em oito quartetos e separados por dois pontos, por exemplo: 8888:9999:AAAA:BBBB:CCCC:DDDD:EEEE:FFFF.

No hexadecimal, cada caractere possui 4 bits (16 combinações), sendo assim, temos além dos números de 0 a 9 o hexa utiliza os caracteres A, B, C, D, E e F, os quais representam respectivamente os números 10, 11, 12, 13, 14 e 15.

Um exemplo de endereço IPV6, válido na internet, seria 2001:BCE4:5641:3412:341:45AE:FE32:65.

Para saber se no seu computador existe uma interface IPv6 habilitada abra o prompt de comando ou seu terminal, no caso do Linux ou MAC-OS, e digite “ping ::1”.

O endereço IPv6 “::1” é o endereço de loopback do IPv4 127.0.0.1, o qual faz o teste de ping para a própria interface local.

Com o comando ipconfig /all no windows ou ifconfig no Linux você pode também verificar se existe algum IPv6 configurado na sua placa de rede.

Lembre-se da notação que ensinei anteriormente nesse artigo, se você notar algo parecido é porque tem algum IPv6 sendo fornecido no seu computador.

Na Prática onde o IPv6 Pode Afetar Meu Dia a Dia?

Apesar de muitos artigos, autores e “postadores” na Internet estarem pregando o fim da existência do IPv4, a morte total e absoluta da versão antiga do protocolo IP e que agora TUDO SERÁ IPV6…

… NÃO É BEM ASSIM QUE A COISA VAI FUNCIONAR!

Em muitos países os blocos de IPv4 se esgotaram nos órgãos oficiais, mas muitos provedores ainda tem faixas de IPv4 disponíveis e estão as distribuindo para seus clientes.

Outro ponto é que muita infraestrutura baseada em IPv4 ainda não foi migrada para IPv6 e essa migração pode levar alguns anos, pois envolve normalmente um custo de troca ou atualização dos dispositivos de rede atualmente instalados.

Muitas redes antes de virarem IPv6 puras passarão por uma transição e normalmente serão “dual-stack”, ou seja, terão tanto IPv4 como IPv6 configurado nas interfaces dos dispositivos de redes, computadores e servidores.

O que eu Devo Fazer Então sobre o IPv6?

Indubitavelmente a melhor opção é aprender como funciona esse protocolo, estudando seus conceitos e montando laboratórios para o melhor entendimento do seu funcionamento.

Pois mudam os endereços e alguns serviços importantes como alocação dinâmica de IPs, firewalls e dispositivos de segurança devem estar adaptados para o IPv6, assim como os servidores DNS.

Outro ponto importante é que no IPv6 não vai haver o papel do NAT, o qual no IPv4 “esconde” os IPs internos dos computadores da rede.

No IPv6 TODO MUNDO está exposto na Internet e estará acessível remotamente, portanto os firewalls e demais dispositivos de segurança precisarão estar muito bem ajustados!

Como a DlteC pode Ajudar nos seus Estudos para Entender o que é o IPv6 e seu Funcionamento?

Em nosso portal de assinaturas Premium você pode encontrar diversos cursos que tratam desse assunto, desde a parte teórica como no curso chamado IPv6, até a parte prática para configuração em roteadores e switches Cisco.

Fazendo parte do nosso grupo Premium de assinantes você poderá ativar os cursos e aprender sobre o IPv6 e como configurá-lo de maneira segura em sua rede.

Espero que você tenha gostado do artigo sobre IPv6 e deixe suas dúvidas e elogios em nossa área de comentários.

Sugestões de novos temas também serão bem vindos!

Basta deixar seu recado em nossa área de comentários no final dessa página.

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Marcelo Brenzink do Nascimento

Sou um dos fundadores do Portal da DlteC do Brasil, graduado em Engenharia Eletrônica/Telecomunicações em 1998 pela UTFPR e pós-graduado em Redes e Sistemas Distribuídos pela PUC-PR em 2003. Trabalho na área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações desde 1996. Já passei por empresas como Siemens, Impsat (atualmente CenturyLink), Senai-PR, Dimension Data (atualmente NTT) e outras empresas. Sou certificado ITIL Foundations, CCNA, CCNP Enterprise, IPv6 Fórum Certified Network Engineer (Gold), IPv6 Fórum Certified Security Engineer (Silver) e Hurricane Electric IPv6 Certification Sage.

7 Responses

  • Ricardo Brito 2 de outubro de 2019 at 10:34

    Obrigado por nós fornecer informações muito ricas,pois sou Técnico de Dados da OI e essas informações nos colocam com um pé a frente dos demais.

    Reply
    • Marcelo Brenzink do Nascimento 2 de outubro de 2019 at 10:36

      De nada Ricardo!

      Reply
  • Mario torres 3 de outubro de 2019 at 10:37

    Excelente conteúdo professor.
    Parabéns

    Reply
    • Marcelo Brenzink do Nascimento 3 de outubro de 2019 at 10:44

      Valeu Mario!

      Reply
  • WASHINGTON LUIS SAMORA 4 de outubro de 2019 at 15:01

    Obrigado Marcelo gostaria de entender melhor porque fui atacado por crakes e nececssitamos de achar os dispositivos móveis que atacaram Minh a rede inclusive a rede.

    Reply
  • António Marques 13 de fevereiro de 2024 at 12:40

    No segundo parágrafo, onde está “por mais 27 casas decimais” devia esta estar “por mais 27 algarismos ou dígitos”. Não há casas decimais num número inteiro. O problema aqui nem é grave, mas alguém o copiou e está espalhado por livros e apontamentos disponíveis na rede.

    Reply
    • Marcelo Brenzink do Nascimento 16 de fevereiro de 2024 at 7:02

      Vou analisar e depois falo algo.

      Reply

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