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Redes

VLSM – Conceitos e Exemplo para Certificações e Concursos Públicos

Alexei C Tavares - 14 de novembro de 2011

Olá Pessoal, vamos hoje ver um exemplo básico sobre a utilização do VLSM (Variable Length Subnet Masking).

Esse tópico faz parte dos cursos CCENT e Redes Completo disponíveis para Membros Premium.

Vamos primeiramente entender o que seria o VLSM e depois veremos um exemplo prático e bem simples.

VLSM – Conceitos básicos

O VLSM pode parecer complicado a primeira vista, mas é fácil de entender se você tiver um bom entendimento do conceito de sub-redes. Com a utilização de sub-redes nós dividimos uma rede (classe A, B ou C) em várias sub-redes, cada uma delas com um tamanho fixo. Por exemplo, podemos dividir uma rede classe C em 08 sub-redes com a máscara /27.

VLSM

Agora com o conceito de VLSM basicamente o que fazemos é dividir as sub-redes em outras sub-redes, cada uma com o tamanho necessário para satisfazer os requisitos de projeto. Simplificadamente podemos dizer que fazemos sub-redes das sub-redes. Acompanhe na figura abaixo, onde podemos pegar a mesma rede classe C da figura anterior e agora dividir as sub-redes em outras sub-redes, cada uma delas com um tamanho específico. Por isso o termo VLSM (Variable Length Subnet Masking), ou seja, Sub-Redes de Tamanhos Variáveis.

VLSM

VLSM – Exemplo Prático

Bem, para fixarmos o conceito de VLSM vamos a um exemplo prático. Suponha que você trabalhe como administrador de rede em uma empresa que tenha recebido o bloco de endereço IP 195.125.5.0/24 para endereçar três escritórios, conforme abaixo.

  • 1 escritório com 50 hosts em Curitiba
  • 1 escritório com 28 hosts em São Paulo
  • 1 escritório com 15 hosts no Rio de Janeiro

A topologia utilizada está ilustrada abaixo.

VLSM

Vamos começar a resolução calculando as faixas de endereços para cada escritório, começando por Curitiba por ser o maior. Como precisamos de 50 hosts, temos que utilizar 6 bits para hosts (2^6=64 > 50). Utilizando 6 bits para hosts temos 2 bits para sub-rede, ou seja, teremos uma máscara /26.

Curitiba:
195.125.5.0/26 onde,
endereço de rede é 195.125.5.0
endereço de broadcast é 195.125.5.63
endereço de hosts 195.125.5.1 a 195.125.5.62

O próximo passo é fazer o mesmo procedimento para São Paulo. Ou seja, precisamos de 28 hosts (2^5=32 > 28). Utilizamos 5 bits para hosts e 3 para rede, ficando uma máscara /27.

São Paulo:
195.125.5.64/27 onde,
endereço de rede é 195.125.5.64
endereço de broadcast é 195.125.5.95
endereço de hosts 195.125.5.65 a 195.125.5.94

De forma análoga no Rio de Janeiro teremos 15 hosts. Ou seja, 5 bits para hosts (2^5=32 > 15) e 5 bits para rede. Como já utilizamos a rede 195.125.5.64/27 para São Paulo, utilizaremos a próxima para o Rio de Janeiro, ficando da seguinte forma.

Rio de Janeiro
195.125.5.96/27 onde,
endereço de rede é 195.125.5.96
endereço de broadcast é 195.125.5.127
endereço de hosts 195.125.5.97 a 195.125.5.126

Nesse ponto já temos o cálculo das sub-redes para a LAN de cada escritório, mas como em nossa topologia exemplo estamos utilizando enlace seriais, precisaremos também de sub-redes para endereçar os links ponto-a-ponto entre as unidades.

Primeiramente vamos calcular os endereços do enlace entre Curitiba-São Paulo. Precisamos apenas de 2 endereços de hosts (um para cada interface serial de cada roteador). Logo, 2 bits para hosts é o suficiente e ficamos uma máscara /30, ficando da seguinte forma.

Enlace Curitiba-São Paulo
195.125.5.128/30 onde,
endereço de rede é 195.125.5.128
endereço de broadcast é 195.125.5.131
endereço de hosts 195.125.5.129 e 195.125.5.130

Analogamente, para o enlace Curitiba-Rio de Janeiro, também utilizaremos uma máscara /30.

Enlace Curitiba-Rio de Janeiro
195.125.5.132/30 onde,
endereço de rede é 195.125.5.132
endereço de broadcast é 195.125.5.135
endereço de hosts 195.125.5.133 e 195.125.5.134

Nesse ponto já temos todo o nosso esquema de endereçamento calculado. Perceba que a partir de um bloco contínuo de endereços classe C padrão (195.125.5.0) conseguimos fazer a divisão em blocos de endereços variáveis, otimizando a utilização dos endereços IP. Isso graças ao conceito de VLSM. Veja abaixo a figura completa, com os endereços calculado.

VLSM

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Até o próximo artigo!

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Alexei C Tavares

Graduado em Engenharia Eletrônica/Telecomunicações pela UTFPR, é Co-Fundador da DlteC do Brasil e trabalha com Telecomunicações e Redes desde 1997. É autor de livros, tais como Roteadores e Switches - Guia para Certificação CCNA e CCENT - 2a. Edição. Fique em contato através das redes sociais - Facebook, Google+.

8 Responses

  • Anarco2002 3 de março de 2012 at 20:20

    Só faltou dizer de onde vem o IP 195.125.5.64/27!!!!! Prá quem está aprendendo, NUNCA vai imaginar que é resultado da operação de subnetar o IP do maior número de Hosts… ou seja… /26 o que resultaria em quatro subredes:
    .0     Primeira subrede
    .64   Segunda subrede
    .128 Terceira subrede e
    .196  Quarta subrede

    Tudo isto resultado da primeira máscara aplicada ao IP inicial que foi o /26 .. deste ponto em diante é que começa o VLSM… a subnet de uma subnet!

    Reply
    • DlteC do Brasil 4 de março de 2012 at 20:33

      Olá anarco,
      O VLSM é uma técnica que, em relação ao aprendizado, deve vir após o conceito de sub-rede. E se for assim, a pessoa não vai precisar imaginar de onde veio o IP 195.125.5.64/27 pois ela já vai saber o conceito de sub-redes…concorda??
      De qualquer forma, gostaria de lhe agradecer pela colaboração e corrigir apenas um item em seu comentário, pois a quarta sub-rede não será .196 e sim .192.
      Provavelmente foi um erro de digitação, mas para que os futuros leitores não precisem imaginar isso, fica aqui a correção.
      Abraço.

      Reply
  • Lucimar Leandro Bezerra 24 de abril de 2012 at 22:33

    Boa noite,
    No enlace Curitiba-Rio de Janeiro, onde tem :
    195.125.5.128/30 onde,
    Não seria dessa maneira:
    195.125.5.132/30 onde,

    Reply
    • DlteC do Brasil 25 de abril de 2012 at 8:51

      Desculpe mas sua mensagem veio truncada, poderia reenviar por favor? Atenciosamente.
      DlteC do Brasil.

      Reply
    • DlteC do Brasil 25 de abril de 2012 at 8:56

       Já vimos onde ocorreu um erro de “copy/paste” e corrigimos, agradecemos o aviso!

      Reply
  • Sebastião 26 de abril de 2014 at 18:48

    Professor a minha dúvida é a seguinte, se a última rede preciso apenas de 15 Host, porquê que foi feito dois elevado a 5? se pra 15 Host basta fazer 2 elevado a 4 que dará 16.

    Reply
    • DlteC do Brasil 28 de abril de 2014 at 17:21

      Olá Sebastião, porque dois endereços são utilizados internamente, um para a subrede e outro para broadcast, aí 2^4-2=14, portanto tem que pegar 5 bits e não 4 emprestados. Ensinamos esse conceito em nossos cursos de redes completo e CCENT, dá uma olhada nesse link se quiser aprender pra valer! http://goo.gl/cKbI5T

      Prof Marcelo Nascimento

      Reply
  • Marcondes F Pinheiro 18 de novembro de 2021 at 10:16

    Caramba!!
    Sem muito o que falar, só que está bem explicado.
    Entendi muito melhor do que no livro e em outros sites que busquei sobre!
    Seria muito bom, você deixar um exercício no final, só para testar o conhecimento adquirido no seu conteúdo.

    Reply
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